O MANDAMENTO DO PAI

Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer

(João 17:4)

O evangelho de João apresenta o Senhor Jesus principalmente como Filho de Deus, Criador do universo, ao qual tudo está sujeito.

Não obstante, nesse mesmo evangelho o Senhor Jesus também insiste várias vezes no fato de que Ele veio ao mundo para cumprir a vontade de Seu Pai. Essa vontade é o amor de Deus para com os pecadores. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). A morte e ressurreição do Filho de Deus eram necessárias para nos salvar; tal era o “determinado conselho e presciência de Deus”, segundo o qual o Senhor Jesus foi entregue.

A obediência do Senhor Jesus é absolutamente única nesse aspecto. O Senhor Jesus entrou na morte da mesma maneira que dela saiu, ou seja, na plena posse de Seu poder soberano. Sua vontade estava em perfeito acordo com a do Pai nessa obra redentora. Ele entregou Sua vida voluntariamente. Seu poder não foi diminuído porque os homens fizeram o que quiseram com Ele e, por fim, O crucificaram. Esse poder brilhou na ressurreição.

O mandamento do Pai era que entregasse Sua vida e a retomasse, o que realizou como Filho de Deus. E tal Filho, centro eterno do amor do Pai, “o Filho unigênito, que está no seio do Pai” (João 1:18), proporcionou a esse amor infinito uma nova relação com o mundo, para a glória e alegria do céu. “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la” (João 10:17).

Notas:

Extraído do devocional BOA SEMENTEpedidos@boasemente.com.br