Carta do Missionario Marco Aurelio
“Trata a nação que te acolheu como estrangeiro com a mesma bondade com que te tratei.” (Gênesis 21:23b NVI)
Olá amados irmãos e amigos,
MENSAGEM
Adaptar-se a outra cultura não é uma tarefa das mais fáceis, mesmo que a língua falada seja a que falamos. Os aspectos de uma cultura são variados e não envolve somente a língua falada, mas como essa língua é falada; o que as palavras que já conhecemos significam no contexto desse país; o que os gestos querem dizer; como se comportar de forma a demonstrar exatamente o que você quer dizer; e por ai vai. Temos uma tendência em achar que nossa cultura é a melhor e que tudo que foge ao padrão que estabelecemos está incorreto. Vivendo em outro país percebemos que isso não é verdade. O texto acima foi extraído de um pedido de Abimeleque a Abraão para que fizessem aliança, pois ele sabia que Abraão era um homem temente e abençoado por Deus, e essa aliança traria paz no convívio entre os dois povos. Como estrangeiro em outra nação e conhecendo os princípios bíblicos, temos aliança de amor e respeito com o povo entendendo que temos muito que aprender para depois sermos instrumentos de bênçãos. É claro que temos que trazer à luz da Bíblia tudo o que aprendermos e com certeza rejeitarmos aquilo que foge aos princípios cristãos. Assim também, quando recebermos estrangeiros em nossa nação, entendamos que não é porque temos uma visão diferente com relação a muitas coisas que a nossa é a melhor. Que o Senhor nos ensine a amar os estrangeiros em nossa nação, e se tivermos oportunidade, sermos abençoadores estrangeiros em outras nações, assim como estamos aqui em Portugal.
NOTÍCIAS
Realidade das igrejas em Portugal
Atualmente, segundo os últimos censos estatísticos, declararam ser cristãos evangélicos ("nominais") em Portugal cerca de 500.000 pessoas, correspondente a 0,5% da população portuguesa. Cremos, contudo, que o número de cristãos, salvos pelo Senhor Jesus Cristo, não é passível de estatística, isto porque há muitos que se proclamam nominalmente como "evangélicos" e nunca tiveram um encontro pessoal com o Senhor Jesus Cristo, pedindo a salvação e o perdão dos pecados. Por outro lado, há outros que o podem ter feito e não constam das referidas estatísticas. Portugal é um país aberto e ao mesmo tempo fechado ao evangelho porem, a tarefa de ganhar a estes portugueses para Cristo não tem sido muito fácil. Já há dois meses neste país, sentimos a grande dificuldade na evangelização e vemos o quanto é necessário orarmos por esta nação. É muito triste ver a falta de escolas bíblicas nas igrejas e congregações, resultando em igrejas fortes no louvor e fracas nos fundamentos bíblicos. O desafio aqui é grande. Há uma grande necessidade de investir em formação de lideres e cursos teológicos nas igrejas locais treinando líderes para serem multiplicadores do ensino da Bíblia. Louvamos a Deus pela nossa igreja Missão Boas Novas aqui em Laranjeiro, Almada – Portugal, que com poucos anos de existência, já tem seus frutos nacionais, isto é: (portugueses salvos para a Glória de Deus). Mas ainda precisamos fazer muito mais, e como a ajuda de todos vocês ai no Brasil, conseguiremos levar adiante o nosso chamado de ganhas almas para o reino de Deus.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por esse tempo inicial de adaptação e pela ajuda de nosso missionário Ev. Dario do Carmo Quintino juntamente com sua família, por terem nos recebido aqui em sua casa e neste país para juntos fazermos a obra do Senhor.
Agradeço também ao departamento de missões boas novas pelo apoio espiritual, moral e econômico brindado a mim e a minha família.
Ao pastor Antonio Rosa da Silva como presidente desta missão, ao pastor José Martins de Calais Junior como diretor da Missão Boas Novas juntamente com toda a diretoria deste departamento, e a todos os contribuintes de todas as congregações que tem nos ajudado com sua oferta missionária.
PEDIDOS
Pedimos aos amados que continuem orando por nossa saúde e nossa adaptação neste país. Pela nova igreja que queremos com a ajuda de Deus e de todos vocês plantarmos ainda no mês de setembro em um lugar muito carente numa região próxima de onde estamos.